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21 de jan. de 2014

Resenha: Maze Runner – Correr ou Morrer

Título: Maze Runner– Correr ou Morrer
Autor: James Dashner
ISBN: 978-85-7683-247-8
Editora: V&R
Ano: 2010
Páginas: 426
Skoob
                                         Sinopse
   
    Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam "A Clareira", um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr... correr muito.

      Maze Runner – Correr ou Morrer é o primeiro livro da série do autor James Dashner, lançado em 2010 aqui no Brasil. A saga contém mais três livros- Prova de Fogo, A Cura Mortal e Ordem de Extermínio. Também será adaptado para as telas do cinema, com estreia em setembro deste ano (2014), protagonizado pelo ator Dylan O'Brien.
     Minha paixão por livros distópicos fez com que eu comprasse Maze Runner assim que vi a sinopse, e como eu comprei pelo Submarino, infelizmente, tive que esperar longos dias úteis para ler esta obra maravilhosa. Este best-seller fez a velocidade do meu coração aumentar nas partes de suspense, me fez ficar com medo. O James Dashner me fez gostar tanto da estória, que eu consegui ler 426 páginas em 6 dias, pois eu não conseguia largá-lo, queria descobrir todas as respostas.
     Correr ou Morrer conta a história de um garoto, que acorda num elevador escuro, sem saber o porquê de estar ali. A única coisa que resta de sua memória é o seu nome– Thomas–, mas o seu passado foi apagado da sua mente. Quando a caixa de metal se abre, ele se vê rodeado por vários garotos, mais ou menos da mesma idade, olhando para ele.
     Apesar de Thomas querer prontamente saber o que estava acontecendo, perguntando a quem fosse, os clareanos – jovens que vivem na Clareira– não se preocupavam em contar tudo de uma só vez. A cada página e capítulo descobrimos com o protagonista sobre a organização do lugar, a divisão de tarefas, regras, suas gírias. Ficamos por dentro também do mistério e o enigma que envolve o labirinto; os verdugos, que são criaturas horrendas que são mandados para lá toda noite.
     A partir do seu primeiro dia na Clareira, tudo começa a mudar. Mesmo com a segurança das portas (que se encontram no centro de cada muro do labirinto) que são abertas de dia e fechadas durante a noite, mantendo os verdugos distante, tudo começa a mudar. Sua chegada foi um sinal de mudança. Mas sinal ainda maior é quando a caixa metálica chega com mais um habitante. Porém, desta vez é trazida uma GAROTA, um fato incomum. E um sinal incrivelmente maior: ela traz consigo um bilhete, um aviso. Eles precisam correr, correr muito!
     Embora a narrativa seja em 3º pessoa, eu ainda consegui estar próxima aos personagens, e fui cativada por cada um, especialmente o Chuck– primeiro amigo que Thomas faz– e Newt, que dão toque de comédia. A leitura não é nem um pouco cansativa, pois contém capítulos pequenos e sempre está ocorrendo um fato que chama totalmente a atenção do leitor. O mais legal desta obra é que o próprio personagem não sabe quem é, onde está ou quem o mandou para lá. Foi o principal motivo que me fez envolver completamente com a ficção. Fez-me ficar ansiosa para o desenrolar dos fatos.
     Se você gosta de mistério e suspense (assim como eu), te garanto que você irá passar a madrugada lendo este livro e ficará com ressaca pela manhã. Entretanto, quem esperava um romance– o mínimo de romance que fosse– não encontrará neste primeiro volume da série. Mas não se decepcione! Essa ficção é repleta de dúvidas, todo trabalhado num suspense psicológico, que faz os leitores ansiarem por mais páginas. Provavelmente, o segundo livro traga tal gênero tão desejado por nós.
     Este livro fará seu coração pulsar mais rápido, juro.